Ontem, quando entrei na livraria Travessa e por alguns segundos apreendi toda a atmosfera – o cheiro, as cores, as capas, o farfalhar das folhas nas diversas mãos inquietas, senti o coração tranquilo, feliz. Estava um pouco ainda naquela deliciosa anestesia, olhar sobre tudo e sobre nada, quando minha editora chegou. Nos abraçamos, é tão bom encontrá-la. Subimos para o café, liguei o laptop e falamos de projetos, idéias, livros.
É tão bom encontrar quem a gente é. Não importa onde você trabalha, onde é seu endereço, quanto tem na sua conta, mas quem você é. Disso, você nunca poderá fugir (com sucesso). Ser escritora, escrever e criar é o que realmente me faz completa e é a minha felicidade.
Porque felicidade não é um caminho onde se chega, é como se faz o caminho.